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Eventos tratam sobre a prevenção do suicídio

Eventos tratam sobre a prevenção do suicídio

CRAS promoveu palestras em alusão ao setembro amarelo

O mês de setembro é dedicado à prevenção ao suicídio. Para isso, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Piên promoveu palestras nos colégios Alfredo Greupel Junior (Trigolandia) e no Centro de Eventos José Loir Dreveck para os alunos do Colégio Estadual Frederico Guilherme Giese (Centro).

Durante três dias, 12, 13 e 14 de setembro, Integrantes do projeto Coletivo Gaia, estiveram em Piên para pontuar junto aos pré-adolescentes e adolescentes a Campanha do Setembro Amarelo. O Coletivo Gaia, é formado pelas irmãs Adriana e Grazielle Turbay e tem como objetivo, ampliar as discussões em vértices voltados para o século XXI, de maneira lúdica, leve e pontual.  O foco das palestras teve como base a prevenção do suicídio, com o objetivo de estabelecer uma Campanha pela Vida. De forma a interagir com o publico jovem e "movimentar" o trabalho, a palestra contou com a participação do DJ e B-Boy: Carlos Alexandre, também conhecido como “C Rock”.

A psicóloga Tatiane Andreza Katzer, do Cras, comentou sobre a relevância da campanha: “é importante abordar o tema, para que pessoas que estejam passando por momentos difíceis busquem e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha”, finalizou.

 

Saber para prevenir

Entre os principais fatores de risco ao suicídio estão os transtornos mentais, aspectos sociais (homens, entre 15 e 30 anos, desempregados ou aposentados, viúvos ou solteiros), aspectos psicológicos (perdas recentes, personalidade impulsiva, abuso físico ou sexual na infância, desespero, desamparo) e condição de saúde limitante (dor crônica, tumores, AIDS). Já os fatores de proteção, ou seja, que auxiliam no combate ao suicídio são: autoestima elevada, suporte familiar, laços sociais, religiosidade, razão para viver, ausência de doença mental, estar empregado, ter crianças em casa, gravidez planejada e acesso a serviços de saúde mental.

A psicóloga afirma que, quando se percebe os sinais de que alguém está tendo pensamentos suicidas é preciso ajudar imediatamente, ouvindo a pessoa, informando alguém próximo e sugerindo a procura por um profissional de saúde mental. “Alguns sinais podem ser verbais como 'não vejo mais graça na vida', 'quero acabar com tudo' ou 'não vou fazer falta', mas também podem ser comportamentais, como mudanças bruscas de humor, tristeza, insônia, ansiedade, uso de substâncias tóxicas e, há um grupo de pessoas que pode ter avançado na ideação suicida e decidiu sobre a própria morte, estes fazem despedidas, organizam a vida financeira, desapegam de objetos com valor afetivo e deixam de fazer planos”, destacou Tatiane.

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